sábado, 25 de agosto de 2012

O Que Vejo Por Aí


Ordem do Dia: Reciclar

24 de junho de 2012

A onda verde trouxe a onda da reciclagem e o principal alvo são os plásticos. Sacolas, garrafas PET, copinhos e tudo que demora milhares de anos na natureza para se decompor viraram vilões.

O mundo é dinâmico e se recria, abre espaço para as ideias, velhas, novas ou recicladas. O importante é recriar, customizar e reaproveitar.

Para um povo criativo nada é impossível e tudo se transforma. Em que uma garrafa PET pode se transformar?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O Que Vejo Por Aí


Visão Urbana

22 de junho de 2012

Hoje, a maior parte das pessoas vive em cidades. Muitas são pequenas e bucólicas, proporcionando uma vida num ritmo tranquilo, outras são grandes, enormes, metrópoles, megalópoles...

A vida segue um movimento em sincronia com o ritmo das cidades. Nos grandes centros convivemos com o caos urbano que reina e agimos numa tentativa contrária de organização.

Na paisagem de pedra, moldada pelas mãos do homem, a vida segue seu curso. A simbiose dos movimentos individuais se funde para formar a identidade urbana tão atual quanto fluida.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Questione: Um Debate Amplificado Sobre o Aquecimento Global

A questão ambiental vem nos impor uma busca por novas formas de pensar, de agir, a refletir sobre o nosso padrão de consumo. Isso está cada dia mais perceptível uma vez que individual e coletivamente estamos buscando novos caminhos e, assim, este tema está cada vez mais recorrente e, gradativamente, medidas são tomadas. As ações de mitigação são coletivas e individuais, isto é, vem sendo observadas mudanças de comportamentos nas empresas, nas instituições governamentais e não governamentais, nas relações entre nações para formulação de regras e acordos indispensáveis, pois certamente sem a colaboração de todos, sem exceções, não será possível uma mudança no quadro atual. A grande questão é qual a efetividade delas, ou seja, se essas ações somadas serão suficientes.

São várias as iniciativas que contam com a participação das pessoas, ensinam como agir ou simplesmente que chegam até aos ouvidos e estão mudando a forma de nos relacionarmos com o planeta e aos poucos nosso comportamento. Entretanto, a principal solução veiculada está ligada à redução das emissões de CO2 através do acordo selado no Protocolo de Kioto. Essa solução é cara demais, por isso, tão difícil de ser implementada e encontrar adesões como a dos Estados Unidos.

Ninguém questiona o fato de que a humanidade provocou um aumento substancial nos níveis atmosféricos de dióxido de carbono ao longo dos últimos séculos, contribuindo, assim, para o aquecimento global. Questionável, porém, é se a histeria e o gasto desenfreado com programas extravagantes de cortes de CO2 a um custo sem precedentes representam a única saída possível. Essa escolha é especialmente questionável num mundo de doenças tratáveis e onde é possível salvar essas vidas, fortalecer a sociedade e melhorar o meio ambiente por uma fração deste custo. LOMBORG (2008)

Assim, há quem pense diferente, que existem outras soluções mais baratas e muito mais efetivas que simplesmente reduzir as emissões de CO2. Além de ser uma solução cara em demasia seu resultado é pífio e a longuíssimo prazo. O cientista político dinamarquês Bjorn Lomborg (em entrevista a Veja 23/12/09), autor do livro O Ambientalista Cético, diz que o combate ao aquecimento global tem de se basear em tecnologia, e não em mudanças no consumo o que vai de encontro com o defendido pelos ambientalistas. Sua descrença se dá em torno da histeria criada acerca do assunto e do que se pretende fazer para solucionar o problema.

Há muita confusão em torno desse debate sobre consumo ético, como se a questão toda se resumisse ao que a pessoa faz. É uma visão torta porque, no fim das contas, o que nós fazemos está profundamente regulado pela forma como a sociedade funciona. Posso pegar um ônibus em vez de um carro na Dinamarca (eu nunca tive carro). Mas não poderia fazer isso nos Estados Unidos. Por isso, acho que reduzir tudo à ideia de que você deve fazer algo sobre seu consumo não é o melhor caminho. Para dar uma noção de proporção, se todos no mundo ocidental trocassem suas lâmpadas atuais por um modelo mais econômico, ao final de um ano as emissões se reduziriam apenas o equivalente à quantidade de CO2 que a China joga na atmosfera em um dia. Acho inútil adotar o argumento de que não se deve agir desta ou daquela maneira porque é imoral. Resumindo: organizações verdes querem mudar a natureza humana, dizendo que não se deve querer ter ou gastar mais. É muito difícil mudar a natureza humana. Prefiro mudar a tecnologia. Assim, poderemos fazer o que quisermos, mesmo emitindo CO2. LOMBORG (2009)

Lomborg (2009) discorda também da forma como as discussões são colocadas, apesar de concordar que o problema existe, ele acredita que há um alarde exagerado, como quando apregoam a elevação dos mares nos próximos 100 anos, para ele se o nível dos mares se elevar diz que é óbvio que as pessoas vão mudar, vão construir defesas contra a elevação dos mares. Então, se diz cético a algumas previsões e em relação às políticas de combate ao aquecimento global, pois acredita que a maioria dos lugares ricos no mundo conseguirá lidar com o problema, citando como exemplo os holandeses que o vêm fazendo desde o século XVII. A Holanda tem 60% de sua população vivendo abaixo do nível do mar. Outro argumento que defende é de que os filhos dos ricos continuarão levando uma vida boa e continuarão sendo cada vez mais ricos independentemente do que aconteça e não é o futuro deles que preocupa e sim com todo o restante das pessoas pobres do planeta que vivem hoje uma situação difícil.

O paradoxo é que a ONU espera que todos enriqueçam. [...] As pessoas nos países em desenvolvimento estarão 35 vezes mais ricas. A média das pessoas em Bangladesh não será pobre em 2100, mas classe média alta. Ou seja, estamos pensando em ajudar pessoas que serão ricas daqui a 100 anos, mas deixando de ajudar as pessoas pobres que estão aqui agora, hoje. Esse é, para mim, o grande dilema ético: nós nos importarmos tanto com os ricos do futuro e tão pouco com os pobres do presente. [...] O caso dos países insulares é claro. Se você olhar para Tuvalu, que tem 12.000 habitantes e pode desaparecer, verá que as pessoas de lá não vão sumir. Elas terão de se mudar, o que será triste. Mas é curioso lembrar que a cada sete horas e meia um número equivalente de pessoas morre no mundo em decorrência de doenças infecciosas facilmente curáveis. São cerca de 15 milhões de pessoas que morrem desta maneira todo ano no mundo. As pessoas de Tuvalu terão apenas de se mudar. Para mim, é muito curioso que estejamos gastando tanto dinheiro para ajudar as pessoas de Tuvalu e fazendo tão pouco pelas 12.000 que morreram nas últimas sete horas e meia. Fala-se muito em aquecimento global. Mas as pessoas de verdade têm problemas mais urgentes. A maioria das pessoas nos países em desenvolvimento, ou três quartos da população mundial, quer saber como vão sobreviver até a semana que vem. LOMBORG (2009)

É preciso perceber que um dos grandes vilões e culpados dos males ambientais é a cultura de consumo, ou melhor, o consumismo. Vivemos numa sociedade em que vemos um padrão ostentatório de uma minoria que exploram os recursos minerais dos quais não podem mais viver sem, enquanto os mais pobres exploram no lixo sua sobrevivência diária. Pessoas que nunca vão prosperar porque sua ferramenta de trabalho para plantar são as próprias mãos enquanto outras colhem com máquinas e subsídios estatais. Mesmo que o “consumo verde” traga benefícios ao ambiente, ele tem agregado a si um caráter alienante, pois em grande parte serve para salvarmos nossa consciência e não nosso Planeta, pois alimenta a indústria e não as necessidades dos seres humanos.

As ações mitigadoras, que estamos planejando hoje, somente trarão benefícios para ao mundo em 100 ou 200 anos, quando, dado os avanços tecnológicos, do conhecimento, econômico e aumento da renda individual, estarão muito mais ricos no futuro. Os benefícios, se houverem, não atingirão as pessoas vivas hoje, o que os dirigentes fazem ao assinar os acordos de intenções nas conferências sobre o meio ambiente não estão focados em problemas muito mais fácil de solucionar que estão matando as pessoas agora.

Quando tentamos ajudar o mundo em desenvolvimento reduzindo as emissões de carbono, estamos tentando ajudar os indivíduos em um futuro distante, quando eles estarão muito mais ricos. Não estamos ajudando um pobre habitante de Bangladesh em 2100 e, sim, muito provavelmente, um holandês bastante rico. [...] A pergunta, então, passa a ser a seguinte: Não seria melhor ajudar um habitante pobre de Bangladesh hoje? Ele precisa mais de nossa ajuda e podemos fazer muito mais por ele. Ajudar um habitante atual de Bangladesh a adoecer menos, a se alimentar melhor ou a participar do mercado global não resultará apenas nos benefícios óbvios, mas também o tornará capaz de melhorar a sociedade de Bangladesh, de possibilitar o crescimento de sua economia e deixar um país mais rico e mais robusto para as futuras gerações, que estarão muito mais aparelhadas para lidar com o aquecimento global. [...] Investir no presente não só aliviaria os problemas de hoje, como também melhoraria o futuro. LOMBORG (2008)

Os ursos polares viraram uma espécie de símbolo da luta contra o aquecimento global, pois eles estariam em risco de extinção caso nada seja feito. Entretanto, a maior parte das populações de ursos polares está estável ou em crescimento e as ações realizadas hoje para minimizar os efeitos do aquecimento evitariam a morte de menos ursos no futuro que se parássemos de caçá-lo no presente. Outro símbolo são as imagens projetadas de edifícios submersos nas nossas grandes cidades, haverá aumento no nível dos mares, mas não de modo a inundar como nas imagens fictícias criadas no nosso imaginário.

Nossas catástrofes atuais parecem piores do que sempre foram ao longo da história humana, mas é preciso pontuar que se morrem mais pessoas hoje é porque a população mundial nunca foi tão grande e tem preferência por morar ao longo da costa em suas cidades em risco de alagarem. Além do mais, quando se analisa os efeitos do aquecimento, não se contrabalança com os benefícios de se viver em um mundo alguns graus mais quente, como, por exemplo, o aumento de áreas para plantio e diminuições de mortes pelo frio ou doenças causadas por ele.

Devemos ter em mente que, por mais evoluída que esteja nossa ciência, toda esta discussão é baseada em projeções e suposições. Não existe certeza quanto a nada, no entanto temos que fazer nossas escolhas sobre o Mundo que queremos. Precisamos salvar o Planeta, mas vamos preferir salvar o Planeta de agora e ajudar as pessoas que precisam hoje ou o Planeta futuro e uma hipotética população que ainda nem nasceu?



Referências:

Cool it: Muita Calma Nessa Hora! – Bjorn Lomborg, Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.

O Ambientalista Cético - Bjorn Lomborg, Campus, Rio de Janeiro, 2002.

Veja: Podemos fazer Melhor

http://veja.abril.com.br/231209/podemos-fazer-melhor-p-021.shtml

Filme: The Great Global Warming Swindle (A Grande Farsa do Aquecimento Global) – Martin Durkin, documentário, Channel 4, Inglaterra, 2007.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Que Vejo Por Aí


O Chorinho Hoje Chora por Sua Perda


15 de agosto de 2012

O Rio Pomba corre manso e lentamente em seu leito, não é hoje ele a causar o lamento. Hoje nos despedimos de um ilustre filho da Terra, nascido à sua margem, na cidade de Santo Antônio de Pádua, Altamiro Carrilho ganhou o mundo e consigo levou nossa música por muitos países.

Em ritmo do Choro nos despedimos das notas melodiosas saídas de sua flauta que hoje silencia. Com certeza terá lugar entre os anjos, pois a música deles já sabia tocar aqui na Terra.

E o Pomba segue seu curso resignado, silencioso, reverente e consciente de que um dia foi berço de um flautista que encantou o Mundo.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O Que Vejo Por Aí


Fotografando o Cartão Postal


21 de junho de 2012

Como já foi cantado em versos musicais: “o Rio de Janeiro continua lindo”... Por isso todos querem fotografá-lo.

Cartões postais conhecidos mundialmente, Patrimônio Mundial, sinônimo de beleza, deslumbre, exclamação!

É um privilégio acordar todos os dias com esta paisagem diante de si. Quem não conhece, se puder visitar, venha! Para quem já viu, volte! E, para quem mora aqui, não passe insensível diante desse presente da natureza.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Que Vejo Por Aí


O Mundo Está Superpopuloso

21 de junho de 2012


Somos mais de 7 bilhões de pessoas morando no Planeta Terra. Malthus, no final do século XVIII, quando ainda não chegávamos à 1 bilhão, decretou que não haveria alimento para tantos.


Com os avanços na saúde pública, planejamento familiar e métodos modernos de contracepção, que juntamente com a urbanização e evolução da tecnologia agrícola derrubaram sua teoria, tornado-a até motivo de pilhéria.

Passados mais de 200 anos desde a publicação da teoria malthusiana, depois de ser amplamente desqualificada, as coisas mudaram. Sua teoria foi absolvida e estamos agora vivendo o retorno do seu pessimismo: se continuarmos com o nível atual de consumo, destruindo os recursos naturais, devastando as florestas, oceanos e atmosfera, poderemos provocar um descontrole no clima da Terra e confirmar a maldição de Malthus.